quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Álcool X Seu Corpo e Espírito




Campanha da Ordem DeMolay de Itaporanga
Uma pequena parcela da absorção começa no estômago e a maior parte no intestino delgado. O álcool atravessa o fígado e penetra na corrente sanguínea, alcançando o efeito máximo uma hora após a ingestão.

Esse efeito perdura por varias horas.

Os rins e os pulmões eliminam cerca de 10% do álcool ingerido e os restantes 90% são lentamente oxidados pelo organismo.



OS EFEITOS DO ÁLCOOL SOBRE O ORGANISMO HUMANO

O excesso de álcool produz uma grande carência de vitaminas (avitaminose), gerando doenças como:
  • raquitismo - carência de vitamina D
  • pelagra - carência de vitamina B
  • beriberi - carência de vitamina B1
Quando a taxa de álcool no sangue atinge:

5% - O indivíduo provoca acidentes no trafego, no trabalho e no lar;

15 % - Temos o bêbado alegre, galhofeiro, sem inibição, sem timidez - vira palhaço;

20% - Surge a valentia ridícula e ele quer brigar, embora mal se sustenta em pé;

30 % - Cai;

40% - Torna-se inconsciente e insensível; apaga-se;

50 % - Morre.

O tóxico que se esconde sob tão lindas garrafas, tão sofisticados rótulos, que comparece as reuniões sociais, envenena lentamente a criatura humana.


CONSEQÜÊNCIAS

Em 1950 a OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) admitiu que o alcoólatra e um doente. Como tal, requer tratamento particular e especializado. O alcoolismo engendra uma serie de problemas:
  • familiares
  • sociais
  • psicológicos
  • orgânicos.

COMO PREVENIR O ALCOOLISMO?

Pelo exemplo, na família, evitando o começo.

Pela educação, na sociedade: esclarecendo os males causados, individual e coletivamente.

Pela religião, realçando o respeito devido ao corpo e a Vida, incomparáveis doações de Deus aos seus filhos!


O ALCOOLISMO TEM CURA?

Sim !

A internação para desintoxicação e abstinência forcada só produzira efeito se acompanhada de um efetivo apoio moral que leve o viciado a tomar a: decisão de não mais beber.

Somente o esclarecimento ao alcoólatra o levara a conhecer as verdadeiras origens da sue compulsão a bebida, através do autoconhecimento, a busca do "eu interior".

Ante o dilema de viver uma vida sóbria e o chamamento impulsivo ao álcool, quase sempre o viciado procure adiar decisão - e volta a beber: "bebe pare se esquecer de lembrar dos problemas".

No alcoolismo não ha meio termo: ou o abandono e total e definitivo ou a dependência se agravara dia a dia.

COMO CURAR UM ALCOÓLATRA?

Com permanente apoio moral e a compreensão de que se trata de um doente, necessitado de ajuda externa.
Providencias não excludentes:

(a) Fazendo-o compreender e admitir o caráter patológico do problema, do qual ele e dependente, e não apenas um indivíduo que "bebe porque gosta" ou que "pode parar de beber quando quiser";

(b) Fazendo-o aceitar, voluntariamente, tratamento medico pare desintoxicação;

(c) Fazendo-o conscientizar-se de que:
O álcool e um inimigo destruidor e escravizador e, pare combatê-lo, a família e o trabalho são apoios indispensáveis;
Na mente humana existe a força de vontade, que tudo pode, quando quer;
Amigos de bar e paixões não correspondidas são forces negativas das quais se deve afastar.

(d) Convidando-o a participar de associações de ex-viciados, tais como AA - Alcoólicos Anônimos, fundada em 1935 nos EUA, hoje espalhada por 92 países.
AA e uma irmandade de mulheres e homens que se auxiliam mutuamente, discutindo publicamente sues nefastas experiências com o álcool e a devastação provocada em sues vidas.
Não cobram taxes quaisquer. Não tem caráter religioso. Apenas exigem o desejo sincero das pessoas que querem deixar o vício



COMO O ESPIRITISMO VÊ O ALCOOLISMO E O ALCOÓLATRA?


O alcoolismo e uma criação humana: falível, portanto.
O alcoólatra e um ser com livre-arbítrio, que não reúne, ainda, reservas morais para não se deixar escravizar pelo vicio.

Considerando que todas as criaturas humanas são espíritos em busca da evolução, ha diversas tentações colocadas a sua frente por uma sociedade ainda atrasada, pela qual somos todos responsáveis.



O homem nunca esta só, física ou espiritualmente; fixado no vício, terá permanente companhia de encarnados e desencarnados sintonizados com ele. Nesse caso, mesmo quando não esteja propenso a beber, o alcoólatra será a isso levado, por "amigos de bar" ou, o que e pior, por espíritos infelizes, que fazem dele seu instrumento de satisfação ao vicio.

Assim, pois, alem do tratamento medico e psicológico citado, muito maior ênfase devera ser dada a EVANGELHOTERAPIA!



O QUE VEM A SER EVANGELHOTERAPIA?


O tratamento pelo Evangelho, a cura do espírito.

Sim, cuidando do corpo, cuida-se de uma fração episódica da existência do indivíduo; porem, cuidando-se do espírito, cuida-se da erradicação do mal , construindo-se uma obra para a ETERNIDADE!

Cada tendência negativa superada - entre as quais o alcoolismo - representara mais um degrau alcançado na escada do progresso espiritual.

Nesse particular, o ESPIRITISMO representa poderoso estimulo a cura, pela REFORMA INTIMA do indivíduo, pois o levara a reflexão e ao conhecimento das conseqüências infelizes do alcoolismo em futuras reencarnações. A ótica reencarnacionista, calcada na lógica, no bom senso e principalmente na Justiça Divina, levara o homem a não assumir dividas hoje para resgate nas próximas vidas e nem a jogar espinhos na frente do seu caminho...





fonte: Centro Espírita Celeiro de Luz

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Uma visão sobre o Carnaval

Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. 


Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República: 

“(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (…). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (…)”. 

Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes. 

Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12).
                                                                                                              Pedro Fagundes Azevedo


A doutrina espírita não impõe nenhum procedimento. Através de ensinamentos, ela pretende conscientizar e mostrar que nossas ações refletirão em nossas vidas. Kardec (Evangelho Segundo o Espiritismo) afirma que o espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal. André Luiz (Conduta Espírita) nos orienta que devemos nos afastar destas festas lamentáveis, como o carnaval, que nos faz cometer excessos em nome de uma pseudo-felicidade, a verdadeira alegria não nos tira o equilíbrio.

Desta forma, nosso livre arbítrio comandará nossas ações baseadas em motivações racionais e não por "imperativismo" doutrinário. Assim, compartilharemos com as ideias de Paulo, pois essas comemorações não convém com nossa evolução espiritual e moral.

Se você gosta das festividades, não tenha medo de aproveitá-las, basta "viver no mundo, sem ser do mundo", não perca a temperança. Se você não gosta do carnaval, aproveite o feriado e relaxe ou vá a um encontro religioso... é revigorante!





Iremos tratar da temática "Carnaval e Espiritismo" no próximo programa Papo Jovem Espírita, que irá ao ar neste domingo às 17h, pela Radio Comunitária Boa Nova FM 89,7. Você, internauta, poderá acompanhar online pelo link: http://www.sitesuperfacil.com.br/ssf/aovivo.php?id=6191 .






Paz a todos!