O
pensamento é poder criador de grande intensidade. É ele que gera nossas
palavras e nossas ações; com ele construímos o edifício grandioso ou miserável
de nossa vida. Ele é igualmente a causa inicial de nossa elevação ou
rebaixamento moral. Também é ele que prepara as grandes descobertas
científicas, as maravilhas da arte, como igualmente as misérias e vergonhas da
humanidade. Ele, o pensamento, funde ou destrói instituições, pessoas, impérios
ou consciências.
Na
verdade, somos o que pensamos ser, determinado pela força, vontade e
persistência que imprimimos no pensamento. O ruim é que não temos constância
naquilo que pensamos, pois passamos constante de um assunto para outro, sem
fixar-nos com a seriedade que se espera num assunto que nos interessa. Raramente,
por outro lado, pensamos por nós mesmos, mas refletimos e nos deixamos dominar
pelos milhares de pensamentos alheios que nos rodeiam, pois pouquíssimas
pessoas sabem viver dos próprios pensamentos, deixando-se conduzir por
pensamentos alheios.
Porém,
há que se considerar que o controle dos pensamentos (sejam nossos ou sugeridos)
arrasta o controle dos atos. Ele é, pois, o diretor de nossa conduta. A mente é
o espelho da vida em toda parte, pois o pensamento cria a vida que procuramos,
através do reflexo de nós mesmos.
O
Dr. Augusto Cury (psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, com livros
publicados em 40 países) apresenta em seu fabuloso livro Seja líder de
si mesmo, uma afirmação que nos parece muito útil para o tema que estamos
analisando. Diz ele: Se você deseja ser apaixonado pela vida, faça-lhe
um grande favor: não seja mais tímido e passivo diante dos seus próprios
ataques de raiva, irritabilidade, dos pensamentos negativos. Peça desculpas se
errou. Não brigue com os outros, não os culpe, não discuta. Nossa luta é
interior e silenciosa.
E
é exatamente nesta luta interior e silenciosa que está o “x” da questão. É esta
luta interior que solicita a alteração dos pensamentos. Alteração que exige
persistência, coragem, determinação.
Por
isso é que o conhecido Dr. Dráuzio Varella, em texto que circulou pela
Internet, recomenda que Se não quiser adoecer, há que se tomar
algumas decisões importantes. Entre elas, destaco as quatro que mais nos
interessa no assunto: a) Tome decisão – pessoa indecisa permanece
na angústia; b) Busque soluções – pessoas negativas não
enxergam soluções; c)Confie – sem confiança, não há relacionamento
durável; d) Não viva sempre triste – a alegria recupera a
saúde.
Portanto,
para a serenidade que todos buscamos; para a harmonia interior que tanto
almejamos; para a superação de conflitos; para o exercício do amor e
especialmente para a conquista de patamares aprimorados de equilíbrio e saúde,
comecemos desde já a pensar melhor. Alteremos o rumo dos pensamentos: da
intolerância para a compreensão; da inveja para a solidariedade; do medo para a
decisão; do egoísmo para o amor. E viveremos melhores.
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